RELEASE DE MARIVALDA
PURO SERTÃO
50 anos de veredas e caminhos no forró pé de serra
MARIA VALNÍRIA PINHEIRO - (MARIVALDA KARIRI), NASCIDA NO SÍTIO Milhã Velha, município de Milhã - Região do Sertão Central do CEARÁ, Filha do Sr. Joaquim Luíz Pinheiro e Geralda Lopes Pinheiro, de família numerosa de 22 irmãos, de três casamentos do seu genitor, pois a sua mãe faleceu quando a pequena Marivalda tinha apenas 03 anos de idade e ainda criança descobriu a arte de cantar.
Aos 14 anos deu inicio a sua profissão artística, cantando na sua cidade natal, em festejos de igrejas, cidades e sítios de sua região. Mas só no ano de 1974 gravou seu primeiro disco
Aos 15 anos o seu pai optou em colocá-la num colégio interno (orfanato), na cidade de Recife-Pe, na realidade, hoje em dia é o colégio Bom Pastor Juizado de menores da infância e adolescência de Recife, pois o seu pai temia pelo seu futuro e a liberdade de escolha de vida de sua filha.
Foi em Recife que Marivalda decidiu pela escolha de ser uma forrozeira pé de serra. Em 31/05/57 na festa de coroação de N. Senhora do Carmelo houve um grande evento em frente à igreja da padroeira, na Avenida Dantas Barreto Barreto, Recife-Pe e lá numa apresentação das meninas do Bom Pastor; Marivalda era participante do Grupo, quando conheceu o Jackson do Pandeiro, daí então foi convidada a dividir palco com o famoso artista, em duas músicas: “a ema” e “mochotó” e daí por diante Marivalda saiu do orfanato e foi correr atraz do seu sonho. Porém depois de algum tempo deu uma parada; para o seu primeiro casamento.
Depois de perambular por vários lugares a procuro de apoio artístico e não encontrando; é como que o seu sonho já estivesse acabando resolveu casar-se ter filhos.
O que não deu muito certo Marivalda saiu do casamento com 04 filhos um (01) filho homem (Marlon) hoje executivo da Justiça brasileira e 03 mulheres: Meg também Bacharel em direito, Antonia (promoter) Damy (do lar). Daniel que nasceu depois do seu 4º. disco (falecido), aos 21 anos Os quais ela assumiu como pai e mãe e em l973 chega a São Paulo com seus filhos disposta e exposta a tudo a lutar pelo seu sonho que havia deixado para traz
Marivalda chega a São Paulo com seus quatro filhos Grava Grava o seu primeiro disco “Você pode ficar rico na zueira”, uma produção de Pedro Sertanejo, e Zeca Costa, (também cantor e compositor), e grava pelo selo JAPOTI distribuído pela CBS
No estúdio de Gravação conheceu o Gaucho de Santa Maria, Zeca Costa até hoje o seu Marido que para ela, é também o seu pai seu irmão e seu amigo
Um ano depois MARIVALDA conheceu o Maestro e Prof. Oscar Gomes Cardin seu padrinho artístico que em seguida a levou para a gravadora REG FERMATA
MARIVALDA foi a primeira cantora de forró a implantar humor na música, uma coisa que veio se adequar perfeitamente com o que MARIVALDA sabe fazer.
E pela RGE grava o seu segundo disco de vinil. A partir de então Marivalda toma fôlego na carreira e passa a atuar em todos os salões de dança de São Paulo e do interior cantando para todas as classes, pois também tinha um forte público circense, pois, atuou em vários circos tais como o STANKOVITCH e outros
O contrato pela RGE-FERMATA, foi tudo que Marivalda queria, foi sua grande chance de passar na escolinha do REI DO BAIÃO, quando numa Turner pela Amazônia em 1975 e 76 conheceu O SR. LUIZ GONZAGA , QUE LA ESTAVA NUMA TEMPORADA, também pela a Amazônia, para as bicicletas MONARK, ENCONTRO ESTE QUE MARIVALDA considera a sua faculdade artística.
E juntando-se a caravana do Rei por alguns dias MARIVALDA abria o show para o Rei do Baião o qual muito lhe aconselhou a ficar naquela região que era constituída por nordestinos e seus descendentes, público consumidor do gênero e que seria muito proveitoso a ela. O fato ocorreu conforme dito
Sucesso do disco: “pra dançar o carimbó”
Musica de; Geraldo Medeiros e Gomes Cardin
E “quero comer Mungunzá de Marivalda e Gomes Cardin
Por LUIZ GONZAGA que num outro encontro no ano de 1984 na cidade de PORTO VELHO EM RONDONIA, o Rei falou em público “O povo amazonense já conhecem MARIVALDA e a sua obra é de grande valor, no dia que a mídia descobri-la, não importa a época vai ser uma grande artista, MARIVALDA PELA SUA GARRA E LUTA NASCEU FEITA PARA 200 ANOS E FAZER PARTE DA ESTÓRIA CULTURAL DESSE PAÍS” concluiu o REI DO BAIÃO.
Por Várias vezes em outras localidades dividiu palco com GENIVAL LACERDA POR QUEM MARIVALDA TEM GRANDE RESPEITO E ADMIRAÇÃO. JOÃO DO VALE, MESSÍAS HOLANDA, MARIA INÊS E OUTROS. MARIVALDA, entre Discos de vinil e CDs gravou 28 discos e deu entrevistas aos principais jornais do País Jornal o Globo, folha de S.Paulo, Diário de Pernambuco, Folha da Bahia, Diário Do Nordeste e Outros. Vários Programas de TV Globo, Bandeirantes, SBT. E outras.
Em São Paulo e Recife participou de vários projetos com: Nossas Raízes, tambores dos meninos de Recife, e Nordeste Brasil onde foi contemplada e premiada.
Suas Suamaiores Músicas de sucesso: PESO DA SECA, CARIRI, VOZES DA SECA, BALANCE EU, XAXAZANDO E RESANDO, O POVO E FREI DAMIÃO, FORRÓ DE VAQUEJADA, GRAÇA ALCANÇADA, TRIBUTO AO REI DO BAIÃO, FORRÓ DO TURISTA, RAP DO SERTÃO, FESTA DA FARINHADA E MUITAS OUTRAS. SEM CONTAR COM O GRANDE ACÊRVO DE MÚSICAS DE DUPLO SENTIDO, QUE LHE RENDERAM MUITOS E BONS TROCADOS, POIS NA DÉCADA DE 1980 COM A INVASÃO DOS DENCE E DA MÚSICA SERTANEJA, FICOU DIFÍCIL PARA A SOBREVIVENCIA DOS FORROZEIROS, DÁÍ MARIVALDA E CLEMILDA SAÍRAM NA FRENTE, RESPECTIVAMENTE BOMBAMDO, COM MUSICAS TOCO CRU PEGANDO FOGO COM MARIVALDA E PRENDA O TADEU COM CLEMILDA.
ALÉM DE MUITAS OUTRAS COMO: FORRÓ DO CARCARÁ, BOA DE BAIXO, CHUPADA DA MANGABA, VIAJEM DA CAMELITA, A DANÇA DO JUMENTO, MARIQUINHA, TONHÃO O CORNO QUE VIROU GAY, BAITORAL E QUENGARAL DA MARIVALDA, A BANDINHA DA MAMÃE, QUADRILHA DA MÃO BOBA, BRIGA NO CONGRESSO, PAPAGAIO DUDU, FESTA NA FARINHADA, SÓ SEI BOTAR O DEDO, NÃO SE META COM AS MENINAS, PINTO PELADO, TACA O DEDO ZÉ E MUITO MAIS; Sem contar com a grande idéia de criação do Bloco do Jegue na Bahia, pois se aliando ao um grupo de amigos (CESAR, LITINHO E JARINHO) todos de Porto Seguro-Ba, gravaram a musica “jegue elétrico” de autoria de Marivalda e o grupo e foram para as ruas de muitas cidades do sul da Bahia e botaram para quebrar com o bloco do jegue na década de 1990, como no Brasil nada se cria e tudo se copia hoje tem “jegue elétrico” em tudo que é paragem do Brasil
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